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multinteligencia

Sobre um post da querida Livraria Folha Seca!

Atualizado: 17 de dez. de 2020


Rodrigo, comandante da Livraria Folha Seca:


"Ontem (02/12/2020) foi o dia do Samba, mas também desse grande brasileiro, nascido na rua do Piolho, antiga rua do Egito e atual da Carioca, em 1809.

Francisco de Paula Brito, para quem todos livreiros e editores brasileiros têm que bater cabeça.

Desenho: Loredano"


Meu (Robson Jucá Soares) post em resposta e admiração:


"Prezado Rodrigo, bela lembrança. O fundador da cadeira 23 da Academia Brasileira de Letras, o senhor Joaquim Maria Machado de Assis era um cara que só escrevia para os jornais e revistas da época (Correio Mercantil, Diário do Rio de Janeiro, Semana Ilustrada entre outros e outras). Um belo dia, o meu, o seu, o nosso Machado resolveu - não se sabe exatamente o porquê -, traduzir um texto de um escritor e advogado belga chamado Victor Hénaux. O título na tradução ficou “Queda que as mulheres tem para os tolos”. Mas quem vai editar? Procura daqui, procura dali... até não restar dúvidas; o cara era o Paula (que também era Francisco e Brito). Procurado, Paula Brito, disse apenas: “Se tem a chancela do senhor Machado de Assis, eu publico de olhos vendados”. Na verdade ninguém sabe se o Paula disse isso, mas ficou bem legal aqui no texto, não é? Isso foi lá no século XIX, mas precisamente em 1861. Ainda que com poucas páginas, ainda que uma tradução, estava assim publicado o primeiro texto em formato de livro do nosso grande Machado de Assis. Acrescente-se ainda que Paula Brito publicou outros valiosos exemplares da cultura brasileira. PS: Eu tive a oportunidade e honra de ter esse opúsculo em minhas mãos há alguns anos, em sua primeira edição. Uma emoção indescritível. Viva Paula Brito! Viva Machado de Assis! Viva Livreiros e Editores! Viva a Folha Seca!

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